Editorial Amoviseu nº15

Estamos a viver tempos de retoma da esperança numa liberdade de viver crescente e que foi “aprisionada” por uma “besta” maldita que se apelidou genericamente de “Covides”.
Esse malandro, o “covides”, torceu-nos a liberdade de viver abertamente o nosso dia-a-dia, privou-nos do convívio familiar e social, roubou-nos, em muitos casos, a possibilidade de trabalho e levou-nos, também, em mais situações do que aquelas que aventávamos a vida de uma ou mais flores do nosso jardim.
Mas, com o tempo, com a consciencialização de quase todos, lentamente, pé ante pé, lá fomos afugentando a “besta”, resumindo-a a uma perigosidade quase anónima quando comparada com a sua identidade devastadora com que se instalara no meio de nós.
Não tivemos medo e, se o tivemos, respeitámo-lo, enfrentámos e, ainda hoje, apesar de em menor escala, enfrentamos essa “besta” que teima em manter-se como uma sombra sobre o amanhã primaveril que todos os dias vemos raiar por detrás das montanhas por onde vagueou o grande Aquilino, também ele, à sua maneira, um vigilante lutador.
E nós, procurando inspiração na afirmação de Aquilino Ribeiro “alcança quem não cansa”, não nos cansamos de alcançar essa almejada e tão merecida liberdade de viver.
Rui Rodrigues dos Santos


Este site utiliza cookies para permitir uma melhor experiência por parte do utilizador. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Mais informação

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close