AMOVISEU 18

EDITORIAL

Eis-nos chegados ao verão mais ansiado do século, aquele verão da tão esperada “liberdade” que tão arredia de nós se mostrou nestes dois últimos anos por via desse vírus a que uns apelidaram de forma simples e generalista de “covides” apesar das sua múltiplas formas e designações cientificas.
Quem não foi afectado por esse vírus “cego” ou conhece alguém que o foi? Todos nós, de uma forma ou de outra, passámos por “ele” e o combatemos da melhor maneira possível, infelizmente uns com maior sucesso do que outros.
Mas o verão da “liberdade” trouxe-nos, também e para além disso, a “responsabilidade” de vivermos com o “bicho” por perto e sempre expectante num deslize da nossa parte para nos assaltar de novo como se de um qualquer combate de um qualquer desporto de luta se tratasse.
Aqui chegados olhemos então para estes dois conceitos, “liberdade” e “responsabilidade”. Um não vive sem ou outro e vice-versa. A “liberdade”, seja ela qual for, ganha forma na “responsabilidade” que essa mesma “liberdade” nos traz, a responsabilidade de vivermos essa liberdade da forma mais correcta, livre e feliz que possamos, sempre no estreito “respeito” pela identidade social e pessoal dos outros.
É assim, nestes 3 pilares, “liberdade”, “responsabilidade” e “respeito” que todos nós devíamos balizar a nossa vivência quotidiana.
Resta-me desejar-lhe, a si, caro leitor desta “nossa” revista, um excelente verão, pleno de “liberdade”, com a “responsabilidade” de o viver com o “respeito” que nos traz a responsabilidade de vivermos a e em liberdade.
Rui Rodrigues dos Santos


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